quinta-feira, 8 de julho de 2010

O Crochê e Suas Histórias Maravilhosas!!


A palavra foi originada de um termo existente no dialeto nórdico, com o significado de gancho (que é a forma do bico encurvado da agulha utilizada para puxar os pontos), que também originou croc, que em francês tem o mesmo significado.

Ninguém tem a certeza de quando ou onde o crochê começou. Segundo os historiadores os trabalhos de crochê tem origem na Pré-história. A arte do crochê, como a conhecemos atualmente, foi desenvolvida no século XVI.

Há coisas que são universais a todos os povos, como as danças de roda, a música, os pães, a figura do palhaço, as tramas, os bordados e os fios. Em qualquer lugar do mundo, em qualquer tempo, as pessoas se divertem, comem, adoecem e tramam seus fios para se vestirem ou para transformar palha em algo útil.

E assim a história se entrelaça, formando uma trama de conhecimentos adquiridos ao longo de gerações. Da tessitura grega à velha a fiar, a costura, o bordado, a tecelagem, o tricô, o crochê, a renda, o patchwork, o fuxico etc. passaram de avós, mães e tias e para filhas, netas e sobrinhas. Um exercício silencioso de paciência, atenção e cumplicidade.

Haja harmonia entre o crochê e a poesia!
A agulha fazendo tramas com a linha:
Vai e vem, solta, segura e se alinha.
A palavra tecendo enredo na mente:
Afirma, duvida, reafirma, desmente.

Ambos lidam com a habilidade:
Dos riscos, dos pontos, das tramas.
Ambos tecem emaranhados:
De fuxicos, de segredos e dramas.
Deleite pros olhos e ouvidos maravilhados.



Logo acima na imagem duas colchas, a de casal de crochê e a de solteiro de fuxico, feitas com muito amor e com muita cor. Também na imagem a toalha de mesa de crochê! Divinos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Tempo de Reciclar!!


Não são apenas as embalagens de alumínio que convivem com lendas à sua volta. As latinhas de alumínio também possuem seus mitos. Os mais frequentes dizem respeito ao anel da latinha, ou o lacre.
Há boatos de que uma determinada quantidade de anéis de alumínio pode ser trocada por diversos equipamentos como cadeiras de roda ou sessões de hemodiálise, entre outras coisas. Isso não passa de um mito, pois até hoje não houve nenhuma comprovação da campanha, instituição ou movimento em todo o Brasil que promova tal troca.
E onde colocar esses milhares de lacres que andam soltos por aí?
Alguns artistas plásticos e artesões as utilizam para produzir belíssimas peças. Por exemplo essas
sacolas para compras feita de lacres de latinhas de alumínio e croché.
Ótima para ir ao supermercado facilitando no transporte das comprinhas e evitando a utilização desnecessária de sacolas plásticas. Além de serem perfeitamente lindas para passear por aí, ainda ajudam na preservação do planeta.

Alguns de meus trabalhos!!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A "Bruxa" e a "Pulga"...


Minha "lojinha" no Brique!!

"...Dos riscos, dos pontos, das tramas,
De fuxicos, de segredos e dramas..."

No Brique tem fuxico? Tem, sim senhô!
Tem cortina, manta e bandô!



Na foto acima eu e minha amiga e parceira de Brique Faby, a "Lady Pulga"!!



quinta-feira, 1 de julho de 2010

Gira girassol de retalhos...


Fuxicando eu vou...


Velho conhecido das costureiras, o fuxico feito de sobras e retalhos de tecido há muito tempo faz sucesso no artesanato e também na moda. Essas trouxinhas de pano, feitas de tecidos variados e muita paciência, ganhou esse nome porque no interior do país as costureiras se sentavam para trabalhar juntas e automaticamente rolava muito mexerico. É claro que o produto dessas reuniões só podia ter esse nome: fuxico. Só que o fuxico não é uma criação genuinamente brasileira. Os fuxicos correram soltos pelo mundo antes de chegar por aqui. Não se tem certeza de sua verdadeira origem, mas a técnica chegou ao Brasil pelas mãos dos portugueses e espanhóis no século 19 e fixou-se principalmente no Nordeste.

Muito se engana quem acredita que fazer um bonito fuxico é simples. As artesãs mais habilidosas afirmam que só depois de muito treino é que se consegue fazer um fuxico mais aberto e com bom acabamento. Além do que uma peça mais elaborada usa centenas de fuxicos e dias de muito trabalho. E isso é só o começo. Depois de se conseguir a habilidade pode-se começar a customizar as peças e agregar outras técnicas ao fuxico. É só abusar da criatividade..