
A palavra foi originada de um termo existente no dialeto nórdico, com o significado de gancho (que é a forma do bico encurvado da agulha utilizada para puxar os pontos), que também originou croc, que em francês tem o mesmo significado.
Ninguém tem a certeza de quando ou onde o crochê começou. Segundo os historiadores os trabalhos de crochê tem origem na Pré-história. A arte do crochê, como a conhecemos atualmente, foi desenvolvida no século XVI.
Há coisas que são universais a todos os povos, como as danças de roda, a música, os pães, a figura do palhaço, as tramas, os bordados e os fios. Em qualquer lugar do mundo, em qualquer tempo, as pessoas se divertem, comem, adoecem e tramam seus fios para se vestirem ou para transformar palha em algo útil.
E assim a história se entrelaça, formando uma trama de conhecimentos adquiridos ao longo de gerações. Da tessitura grega à velha a fiar, a costura, o bordado, a tecelagem, o tricô, o crochê, a renda, o patchwork, o fuxico etc. passaram de avós, mães e tias e para filhas, netas e sobrinhas. Um exercício silencioso de paciência, atenção e cumplicidade.
Haja harmonia entre o crochê e a poesia!
A agulha fazendo tramas com a linha:
Vai e vem, solta, segura e se alinha.
A palavra tecendo enredo na mente:
Afirma, duvida, reafirma, desmente.
Ambos lidam com a habilidade:
Dos riscos, dos pontos, das tramas.
Ambos tecem emaranhados:
De fuxicos, de segredos e dramas.
Deleite pros olhos e ouvidos maravilhados.
Logo acima na imagem duas colchas, a de casal de crochê e a de solteiro de fuxico, feitas com muito amor e com muita cor. Também na imagem a toalha de mesa de crochê! Divinos.
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